Um dos maiores interesses dos advogados no meu trabalho está na minha capacidade de auditar, filtrar e organizar documentos.

Sim, “o que não está no processo, não está no mundo”. Isso eu ouvi de um grande advogado amigo meu.

Para fundamentar uma tese, além de uma peça bem construída é preciso ter documentos que provem e sustentem a tese.

Neste sentido, ao receber toda a documentação que o paciente envia ao advogado seja para qualquer tipo de ação, eu começo a leitura e organização destes documentos.

Separo por data, nível de importância e uma ação muito valorizada: traduzir atestados ilegíveis.

Muitos atestados são ilegíveis por conter termos técnicos que podem ser facilmente identificados por nós.

Depois de tudo separado, organizado e auditado eu emito um parecer de viabilidade ou de desfecho da ação com os pontos fortes e fracos.

Além disso eu sugiro ações de como melhorar a tese complementado os documentos existentes ou solicitando novos.

Para o advogado, receber toda a partes técnica organizada economiza muito tempo, permitindo que ele fique com foco total nas questões de direito e com total segurança que as questões técnicas estão devidamente estruturadas e alinhadas a tese defendida.

E você? Tem aplicado esse formato de jurisconsultoria?