Hoje estava trabalhando em uma causa e pensando o quanto a nossa expertise pode impactar o processo.

A pedida está na faixa de 200k por uma pequena lesão em um dos dedos das mãos.

O processo está caminhando para um desfecho onde este valor pedido pode ser concretizado promovendo um pagamento vultoso ao réu.

Da análise do laudo judicial não encontrei argumentos técnicos para sustentar os 25% de deficiência neste dedo.

Mobilidade, força e sensibilidade preservados.

Todas as pinças preservadas.

Os elementos probatórios vão mais em direção à uma sequela residual, que em nossa famigerada tabela do DPVAT equivale a 10%.

Se a nossa tese se concretizar, a indenização de 200k cai para 80k.

São 120 mil reais de diferença.

Eu acho que a pessoa que sofre um acidente deve ser indenizada. Mas como muitas decisões que eu li, a indenização não deve “enriquecer” a pessoa.

Deve haver um equilíbrio para que seja punitiva e pedagógica.

Agora, pensem no impacto positivo ao réu caso a nossa manifestação surta os efeitos desejados?

Por isso, quando cobramos 1 salário mínimo ( R$1.110,00) ou mais, os clientes acham justo e adequado.

Eu pago esse valor e posso economizar 120k, realmente um excelente negócio.

No meu curso CZP – Começando do Zero na Perícia Fisioterapêutica eu dedico um módulo inteiro sobre como montar impugnações e manifestações que impactam os processos.

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