Decidi que eu precisava aumentar o meu valor hora já que o convênio pagava, na época, R$ 6,00 por atendimento.

Eu conseguia atender com qualidade 2 pacientes por hora.

Então eu ficava 12 horas na clínica para poder render.

Isso foi lá pelo ano de 2010.

Eu não aguentava mais a rotina extenuante da clínica e ficava pensando como eu poderia aumentar o meu valor hora sem perder a qualidade no meu trabalho.

Conheci a atuação do Fisioterapeuta Perito em uma conversa rápida com um colega durante uma eleição do CREFITO.

No mesmo instante fui buscar uma qualificação nessa área e encontrei um curso de “Perícia Judicial e Ergonomia para Fisioterapeutas”.

Depois do curso eu consegui um trabalho como assistente técnico onde dispensei cerca de 1 hora para realizar a perícia in loco e mais 1 hora para desenvolver o parecer.

Para minha felicidade a ação foi procedente para o meu cliente e chegou o momento de acertar os honorários

Honestamente eu não sabia quanto cobrar e deixei para o advogado sugerir um valor.

Ele respondeu que nestes casos estava acostumado a pagar 1 salário mínimo.

Eu surtei na hora! Na época, isso era ao redor de R$ 800,00.

Era R$ 400 reais por hora, mais de 50x o valor que o convênio pagava.

Desde esse dia eu me dedico a estudar e desenvolver a Fisioterapia Forense em todas as suas formas de atuação.

No atual momento esta área não tem concorrência e realmente são poucas pessoas que atuam na área.

Me segue lá no Instagram @douglasgarciafisio todos os dias tem conteúdo de perícia.