Muito se fala sobre a possibilidade do fisioterapeuta tecer o nexo causal.

A maioria das vezes essa possibilidade é tratada com negativa. Ou seja, não pode!

Mas aí vem a pergunta mágica:

Onde está escrito que não pode?

O COFFITO já regulou o tema.

A primeira vez na resolução 259, o que desde já recomendo a leitura, e depois na 465 referente a especialidade da Fisioterapia do Trabalho e por último na 466 específica da perícia.

Por mais complexo que seja tecer o nexo, nós temos todos os elementos necessários para estudar e construir o raciocínio clínico do adoecimento e de eventual incapacidade.

Esse papo de que precisa de diagnóstico diferencial não cola.

A esmagadora maioria dos processos não discute a doença lançada na peça inicial e nos autos. Tudo gira em torno da perda de movimento para fixar a indenização.

Se fôssemos discutir eventual doença ou diagnóstico diferencial em todos os processos teríamos uma lentidão absurda.

E em um segundo momento, o que é mais grave, uma atestação de que os médicos assistentes não sabem fazer diagnóstico já que em cada processo precisamos de um perito para confirmar se está certo ou não.

Qualquer Fisioterapeuta capacitado consegue tecer o nexo causal.

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