O que aprendi nas trincheiras
Ao longo desses 10 anos e mais de 1000 processos aprendi algumas coisas bem importantes.
Uma delas é que a perícia se define no dia e hora que ela acontece.
Depois do laudo entregue, reverter o resultado exige um esforço hercúleo e principalmente argumentos sólidos.
Neste sentido, eu sempre valorizei muito estar presente no dia da perícia junto ao cliente.
Independente de você estar com o autor, réu, reclamante ou reclamada a sua presença como Assistente Técnico impõem respeito e promovem muita segurança.
Normalmente os autores e os reclamantes precisam muito mais de nós. Quase sempre são pessoas humildes que possuem dificuldades em se manifestar e ficam extremamente nervosos quando são intrevistados.
Quando estou no ato pericial me mantenho alerta ao teor da conversa, faço anotações, observo o comportamento do perito e principalmente fico atento ao relato do cliente para ver se não faltou nada.
Se o processo envolve perícia ergonômica, ao visitar o local de trabalho, peço para o cliente (Reclamante ou Reclamada) ficar próximo ao perito que mostre efetivamente o que fazia e como desenvolvia. Filmo tudo que acontece para depois construir o parecer com mais tranquilidade.
Depois que comecei tratar o ato pericial como a parte mais importante do processo, o sucesso em nossas ações melhoraram muito.
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