Então, legalmente falando, não há uma legislação que trate especificamente do passo a passo do ato pericial.

Tão pouco especifique quem coordena e dirige as perícias judiciais.

Apesar de não ser advogado e nem estudar tão fundo o direito, eu entendo que podemos invocar o conceito do direito costumeiro.

Este direito é construído a partir do uso reiterado, uniforme e tradicional de determinada interpretação e acaba virando norma por costume.

Em nosso caso, o costume é que o perito conduza o ato pericial e determine algumas regras para que tudo ocorra de maneira tranquila e equilibrada.

Lembre-se que as partes já tiveram amplo contato com o processo e principalmente com as construções das teses postas na peça inicial e contestação.

O perito vai ter contato com a realidade fática no dia da perícia.

Para uma correta emissão do laudo e resposta aos quesitos é melhor deixar o perito organizar as informações assim como o momento que cada um vai dar a sua versão dos fatos.

Evitamos desta forma as interrupções e os ânimos exaltados que eventualmente as partes têm.

Assim, é normal e costumeiro que o perito dite as regras. Desde que ele não fira a lei e o direito à ampla defesa das partes.

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