DPVAT

Relação entre a tabela do DPVAT e liquidificador na Incapacidade Laboral

Sim, a minha sanidade permanece apesar da imagem e do post kkkkk

Na justiça do trabalho, na grande maioria das vezes, a quantificação do dano pela incapacidade laboral acontece pela Tabela do DPVAT.

Ocorre que o dano acontece por uma deficiência em uma estrutura, que vai repercutir em uma deficiência na função, que vai impactar na limitação da capacidade laboral.

Temos 3 tipos de danos e cada um deve ser analisado individualmente.

Na Tabela do DPVAT estes 3 danos são colocados em um liquidificador e batidos todos juntos saindo de lá um único percentual.

Em muitos casos o impacto na incapacidade laboral não é real.

Imagina um porteiro de prédio que perdeu o dedo indicador, o quanto esse dano vai prejudicar o seu desempenho laboral? Agora, imagine a perda do indicador em um neurocirurgião? Qual deles vai ter a sua atividade laboral mais prejudicada?

Para a tabela do DPVAT o dano é o mesmo, 10%. Ora, será que o cirurgião perdeu apenas 10% da sua capacidade laboral? Com certeza não!

É preciso refletir sobre alguma alternativa, e neste norte, entendo que a CIF, quando bem utilizada, é uma excelente opção.

Ela vai analisar individualmente cada dano e entender o impacto real na incapacidade laboral. Lembrando que a CIF não é um método avaliativo e sim uma classificação. 

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