“Seja tão bom que não possa ser ignorado”
Essa frase eu falo para os meus alunos diversas vezes.
Pense que o paciente quando chega no ato pericial ou quando apresenta documentos para alguém a maioria dos papéis estão amassados, mal escritos, ilegíveis ou com minguadas informações do seu estado de saúde.
Se você entregar uma declaração. Sim, pois muitos Fisioterapeutas acham que entregam atestados, mas se não possui diagnóstico codificado, qualificado e quantificado pela CIF trata-se de mera declaração.
E declaração, não tem qualquer valor. É só mais um, em meio a outras dezenas de documentos comuns e imprestáveis na sua maioria.
Por isso, eu estimulo meus alunos a construírem documentos esteticamente bonitos, bem escritos, português impecável e desenvolvidos em uma sequência lógica e científica.
Eu digo para eles:
“Enquanto você escreve, pergunte-se: este documento está tão bom que não pode ser ignorado?”
Se a resposta for não, reescreva, acrescente, retire parte até que ele não possa ser ignorado.
O seu documento tem que ser uma luz no meio da escuridão dos outros.
Ele pode conter toda a história do paciente organizada de tal maneira que apenas a leitura do seu parecer seja suficiente para entender tudo que o paciente está pedindo.
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