Trabalhar com perícia, exige transição de carreira?
Sim e Não!
Sim, se você deseja trabalhar exclusivamente com Fisioterapia Forense (Perícia, Assistência Técnica e Jurisconsultoria). Em muitas situações os honorários somente virão ao final do processo ou ainda se a ação for procedente, então você precisa de um planejamento de transição com uma reserva para manter você por pelo menos 3 anos até que a “engrenagem” do plantio comece a girar.
Não, se você vai conciliar as atividades atuais como consultório e clínica com as atuações forenses.
Eu recomendo uma transição gradual onde você vai preenchendo sua agenda com as atividades em fisioterapia forense conciliando com as atividades atuais e vai aumentando uma em detrimento das outras.
Foi assim que eu comecei em 2011 atuando com Fisioterapia Forense e fui me desligando das atividades na clínica, hospital e atendimentos domiciliares. Efetivamente em 2015 foi quando deixei totalmente de realizar essas atividades.
Mesmo assim, ainda 20 a 30% das minhas atividades estão focadas em consultoria ergonômica e Fisioterapia do Trabalho.
Outra importante reflexão é que nesta área são raríssimas (raríssimas mesmo) as oportunidades de trabalho CLT.
Você vai ter que ser empresário de si mesmo vendendo o que você sabe fazer aos juízes, advogados e outros parceiros nesta área.
Lembre-se que a maioria dos Fisioterapeutas não sabe, não conhece a Fisioterapia Forense, imaginem então advogados e juízes.