E a tabela do DPVAT?
Tabela SUSEP/DPVAT para quantificação da incapacidade laboral?
Inúmeros são os motivos para desqualificar essas tabelas na doença ocupacional.
Entretanto, o mais importante na minha opinião é a mistura de eventos que elas fazem. Explico:
Quando você olha para as tabelas você encontra lá, por exemplo, que a invalidez do ombro equivale a 25% do corpo.
Ótimo, mas o que tem por traz deste número?
1º-algo inválido já é 100%, então há erro de conceito!
2°-o ombro é ESTRUTURA, com FUNÇÕES que, quando prejudicadas, podem resultar em uma INCAPACIDADE LABORAL (Dano).
Então, na avaliação da doença ocupacional vamos ter um DANO na ESTRUTURA, que vai levar à um DANO FUNCIONAL, que vai levar à uma INCAPACIDADE LABORAL (Dano).
São 3 danos: Estrutura + Função + Incapacidade Laboral
Ocorre que essas tabelas colocam tudo no liquidificador e extraem um percentual sem qualquer ciência.
Eu pesquisei, inclusive meu TCC na pós, foi sobre a origem do DPVAT. Recebi milhares de arquivos do Senado e em árdua pesquisa, inclusive com a biblioteca nacional e nos arquivos da SUSEP eu não consegui encontrar a origem das Tabelas. Quem construiu ela? Quais as bases científicas? Quem foi grupo de pesquisadores que assinaram essas tabelas?
Precisamos de uma alternativa, que tal pensar na CIF?
Se você quiser saber mais sobre a CIF conheça o meu curso https://drdouglasgarcia.com.br/curso/cif-para-fisioterapeutas/